Meu coração precipício
Abismo insondável
de amor e de vício
Pensamentos e rabiscos a esmo



Nada Além da Verdade [SBT]
Esse tratado político – estrita e unicamente político – me causa freqüente enjôo [com trema e circunflexo, claro!] porque todos os países envolvidos, até mesmo Portugal, têm assuntos mais urgentes para tratar. E, a despeito do acordo, vou continuar rabiscando como aprendi. "Graphar é a vingança", como diz bem o poeta João Filho.



Quer dizer então que querem pôr grades e a polícia para afastar os mendigos dos arredores da catedral de Campo Mourão? Já tá podendo isso agora? Não foi a Igreja na América Latina que assumiu em Puebla uma tal opção preferencial pelos pobres; e, mais recentemente, em Aparecida, exigiu fidelidade a essa mesma opção? Como é que alguém que comunga nessa mesma Igreja e que vive numa das regiões mais pobres do Estado [conforme o próprio Dom Mauro atentou tempos atrás] pode agora sugerir um "apartheid" desses na Sé da diocese? Não consigo ver lógica nenhuma nisso. 
Marrom? Preto? Não! Não são as cores que dão alma à vestimenta simples de Santa Paula Elisabete Cerioli, a "Mãe dos Pobres". São os retalhos que tornam seu hábito religioso vivo. Retalhos, não de tecido, mas de experiências de vida de uma jovem provada por Deus desde a mais tenra idade; fragmentos de emoções intensas de uma esposa fiel e de uma mãe ferida...O fato é que a praça está sendo revitalizada e as árvores antigas foram substituídas.
Tenho pra mim que o prefeito Eleutério Galdino de Andrade, que administrou Peabiru de 1956 a 1960 e que dá nome à praça, só pode ter sido palmeirense. Digo isso porque o jardim central da cidade, volta e meia, faz alusão ao time alviverde: em 2003, o obelisco foi pintado de verde!
A desculpa era que a cor do Hulck predominava na bandeira. Agora, cinco anos depois, e para a alegria dos corinthianos [hehehe...], as árvores da praça foram retiradas para dar lugar a nada menos que várias palmeiras.
Minha terra tem palmeiras. Só faltam os sabiás...

Passos lentos pelos corredores da escola. Lá vem Dona Mercedes, ou Vó Mercedes, como ainda é carinhosamente chamada pelos alunos da Escola São José a professora que, pela simpatia, sabedoria e simplicidade, tornou-se uma espécie de Dona Benta da escola. Depois de despedir-se do netinho, que acompanha diariamante até a fila da Educação Infantil e de um bate-papo rápido com a secretária Sueli, ela segue para uma entrevista informal, em que conta alguns de seus momentos importantes como educadora.