quarta-feira, 24 de setembro de 2008

sábado, 13 de setembro de 2008

Da sacada


Quero escrever a palavra mais linda
e deixar pelos muros versos suaves
Quero entrar na casa da poesia
e da janela translúcida, intruso,
olhar o mundo além dos horrores.
Quero ver a vida, ainda intruso,
além da fachada, cinzenta, fechada.
Quero, da mesma janela poética,
coser saberes, gozar sabores,
olhar o mundo além das dores,
e escrevê-lo mais bonito,
embora limitado,
como senhor sem vassalo,
como rei sem castelo,
cavaleiro sem cavalo,
escrevê-lo mais belo,
já que só a beleza haverá de salvá-lo.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Peabiru


Torre altiva acenando no horizonte
com sua cruz
como que tirando sarro
Minha cidade sorri atrás do monte
à meia-luz
bem à frente do meu carro

Reduzo a marcha
Contemplo o brilho
Respiro fundo

Um vento cálido ali me espera
Soprando meu peito em brasa
E me dizendo em voz sincera:
— Estás em casa! Estás em casa!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Alvorada em minha Pátria


No vasto solo do meu espírito poeta
Onde eu cultivo tantos sonhos e promessas
Ressoa o eco da canção da minha terra
Feito cantiga aveludada que dos ouvidos se aproxima
Feito poema à singeleza que transcende qualquer rima
Poema insigne que venera uma beleza sempre eterna
Canção amiga cantada em verso, musical língua materna
Ressoa em súplica que sobe em paz na alvorada
E se propaga aqui por dentro construindo uma morada:

Deus te salve, ó minha Pátria, meu quintal amplificado!
Que te acolha vaidoso como o Cristo em Corcovado
Que te benza sorridente aspergindo-te Iguaçu
Que percorra os teus caminhos, entre os quais, Peabiru
Deus te beije, jardim jovem, o horizonte majestoso,
E sopre um hálito de vida na bandeira que sustentas
E outro hálito de paz em quem hasteia-te orgulhoso
Que teu eco esteja sempre aos meus ouvidos qual canção
E esperança seja o sonho que se encontre em minha mão
Pois o som do teu hino pelas ruas do desterro
Estremece até a alma neste peito brasileiro