sábado, 1 de novembro de 2008

Côncavo


Tem quem viva mesmo morto
Há porém quem venha lúgubre

Tem quem ande mesmo torto
Há também quem cresça ínfimo

Pois se há quem vença sem conforto
Também tem quem nasça póstumo

E embora encontrem mesmo porto
quase não há quem mude o hábito

2 comentários:

Well disse...

seu poema me lembra o "Barroco". É bonito, mas é necessário ser bom de interpretação pra poder chegar no fundo do poema.

Fábio Sexugi disse...

Tá complicado?