quinta-feira, 4 de julho de 2019
Moro & Dallagnol: uma novela da Globo
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Educação de Peabiru é destaque no G1
Alunos comem filé de tilápia, costela e 9 tipos de salada em escolas no PR
Merenda inovadora é servida em escolas municipais de Peabiru, no norte. Ideia é seguir tradições culinárias da região, além de melhorar a nutrição.
Erick Gimenes do G1
'Muitos pais dizem que a comida da escola é melhor que eles têm em casa', diz secretário. (Foto: Prefeitura de Peabiru/Divulgação)
Os alunos da rede municipal de ensino de Peabiru, no norte do Paraná, têm prato muitas vezes raro em mesas brasileiras: o cardápio do recreio inclui filé de tilápia à milanesa, galinhada, "vaca atolada" (prato típica da culinária caipira, com costela bovina e mandioca como principais ingredientes), arroz carreteiro e nove variações de saladas.
Além da merenda, os estudantes ainda ganham, todo dia, uma fruta diferente de sobremesa. A mudança na composição do prato foi feita no começo do ano letivo de 2014, segundo o secretário de Educação do município, Fábio Sexugi, para contemplar as necessidades nutritivas das crianças e adolescentes e, principalmente, para respeitar as tradições culinárias da região.
"Readaptamos a forma de preparo dos alimentos, para estimularmos uma alimentação saudável e com as tradições que temos por aqui. Crianças que, no ano passado, não comiam no colégio, agora esperam por essas refeições. Quando fizemos uma galinhada, por exemplo, nos preocupamos por ser um prato pouco aceito entre as crianças. Depois que servimos, a realidade foi outra: tivemos que fazer bem mais do que o previsto", lembra o secretário.
A merendeira Angelita Bonfim conta que o novo cardápio tem boa aceitação dos alunos. "É uma novidade muito boa na escola. Quando preparamos almôndegas ao molho, um prato que é inédito na merenda, as crianças adoraram".
De acordo com Sexugi, a intenção é que a próxima iguaria servida aos alunos seja a carne de carneiro, típica do norte paranaense. "Muitos pais nos dizem que a comida na escola é muito melhor do que a que eles têm em casa. Queremos criar um bom hábito alimentar nessas crianças, para que se desenvolvam melhor".
Atualmente, 1,4 mil alunos estudam nas nove escolas da rede municipal de Peabiru, conforme números da Secretaria de Educação. O orçamento anual para a compra merendas é de R$ 478 mil, conforme a Prefeitura.
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Entrevista
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Canção para Maria
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Xícara na sala
Um agradecimento especial à Prof. Eunice Radtke que levou minha xícara (lembram dela?) para a sala de aula. Ela me mostrou a reprodução do poema que um de seus alunos da 4ª série fez e decidi postá-la aqui.
A poesia foi usada durante um projeto que, entre outras coisas, abordou os poetas paranaenses. À Profª Eunice e a seus alunos, um abraço e um cafezinho!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Poema do Anu-Preto
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Caminheiros
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Dois anos
domingo, 27 de junho de 2010
O tempo não pára!
Fiquei ausente do blog por alguns meses, ora por falta de tempo, ora por falta de saco mesmo. Mas, não parei de escrever, não. Rabisquei alguns poemas e até me arrisquei nos caminhos conturbados do conto, o que me tomou um tempaço.
Nesse período de aparente silêncio, assinei contrato com duas editoras: a Opet de Curitiba e a Saraiva, de Sampa. Ambas publicarão alguns poemas meus em seus livros didáticos, o que me deixou – confesso – muito envaidecido. [Drummond que se cuide! Hehehe...]
Espero arrumar tempo pra postar alguma coisa que valha a pena, e não meros aforismos [excetuando-se, evidentemente os haikais: esses sempre valem a pena!]. Porém, isso só será possível – acho – nas férias de julho. É que até lá estou me massacrando em uma meia dúzia de locais de trabalho diferentes, sempre no ingrato e sedutor ofício do magistério.
Difficile sorbere et simul flare est.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Guaranis
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
Manuel Bandeira
(1886-1968)
domingo, 20 de setembro de 2009
Agradecimento
A realidade de Peabiru não é das melhores. Todavia, a situação já foi bem pior antes da chegada dos padres italianos da Sagrada Família de Bérgamo. Com um trabalho sério, dinâmico e comprometido, eles mantêm há duas décadas trabalhos sociais relevantes, como a Escola São José – onde tenho o privilégio de trabalhar – que oferece uma educação de qualidade a mais 350 crianças em período integral; a Casa Lar do Menor Carlinhos, que acolhe menores em situação de risco social; e o projeto Criança São José, por meio do qual os religiosos assistem a centenas de famílias carentes do município.
No vídeo a seguir, produzido em 1997, fica evidente as razões pelas quais Peabiru deve agradecer, e muito, aos padres italianos.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Professor da Fecilcam receberá prêmio
quinta-feira, 23 de julho de 2009
XII Prêmio Cidadão de Poesia
Saiu o resultado do XII Prêmio Cidadão de Poesia, um certame literário que tem por objetivo revelar os novos talentos da lírica em língua portuguesa. Acabei ficando com a 2ª colocação: algo que realmente me deixa satisfeito.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Letras da Primavera
No meu discurso, enviado por e-mail aos organizadores do certame, dediquei o prêmio ao poeta anadiense Manuel Alves, um repentista analfabeto, morto no começo do século passado. Sua poesia foi compilada por Tomás da Fonseca. Em Anadia, em homenagem ao poeta, foram dedicados uma rua e um monumento. É dele o poema que segue:
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Germinando
terça-feira, 7 de julho de 2009
Ciao, bella Italia!
A cerimônia de premiação aconteceu no majestoso palácio do governo e foi presidida pela presidente da 3ª Circunscrição, Mariangela De Carlo, contando com a presença de autoridades locais e regionais, da imprensa e de convidados. Recebi o troféu das mãos do prefeito da cidade, que disse ser importantíssimo receber um prêmio literário dessa magnitude, e mais ainda quando não se é falante nativo da língua, como é o meu caso.
Transcrevo, na sequência, o meu discurso, proferido originalmente em italiano:
“Enquanto saúdo os presentes, desejo expressar minha enorme alegria por estar aqui emLecce, recebendo a premiação desse importantíssimo concurso artístico, o Prêmio Primaverart, que reuniu, como os senhores sabem, obras de diversos artistas, não somente italianos.
Para mim, que sou brasileiro de origem e de coração, mas também amante da língua dantesca, este prêmio tem um significado muito especial: conforme os senhores mesmos aludiram enfaticamente, sou o primeiro poeta estrangeiro a vencer um concurso literário na Itália com líricas em italiano. Para mim, além disso, é quase inacreditável que minha poesia, que canta geralmente as coisas simples da vida cotidiana, seja reconhecida aqui na Itália, em Lecce, Cidade da Arte.
Permaneci aqui esta semana e pude ver, em cada giro no imponente e belíssimo centro histórico, que o amor pela arte é sem dúvidas uma das principais características dessa cultura há milhares de anos. Portanto, ser premiado nesta terra de cultura milenar causa-me uma sensação inexplicável.
Não posso, portanto, deixar de agradecer a Deus, a minha família, aos colegas, amigos, alunos e leitores. Um agradecimento de coração à Srª Mariangela De Carlo, presidente da 3ª Circunscrição de Lecce, pelo apoio e pela atenção durante minha estada na Puglia.
Assim diz Camilo Castelo Branco, grande nome da literatura portuguesa: ‘A poesia não tem presente: ou é esperança, ou é saudade’. Assim, espero verdadeiramente que a poesia estimulada pelos senhores possa recordar sempre ao povo leccese o seu glorioso passado, com nostalgia, com ‘saudade’, e o leve a escrever, em belos versos, o próprio futuro.
Muito obrigado a Lecce, terra que levarei comigo dentro do coração com muitas saudades.”
Após a cerimônia, segui para a Universidade de Salento, para uma conversa com os alunos de Letras sobre Literatura Brasiliera e sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Certamente, foi um dos momentos mais importantes e emocionantes da minha vida. Espero que essas premiações motivem a tantos outros, peabirutas ou não, para que também sintam essa ânsia de escrever, de produzir.
Rabiscar, para mim, é uma necessidade, quase física.
Eu vou continuar escrevendo. Conituem lendo meus rabiscos, por favor!